Hoje, em Alta Definição, e sem maquiagem, o Ego, esse insuflador de vaidades.
Hoje, à conversa com umas colegas, falávamos sobre olhos e cores, não sobre cosméticas, sombras de olhos ou mascaras, mas sim sobre as verdadeiras cores dos olhos.
Algumas colegas usam lentes de contacto coloridas e a conversa iniciou por aí e terminou na minha mente, aqui, na lembrança deste episódio dos meus tempos de adolescente.
Numa tarde de feriado ou borla, o nome que dávamos a um furo imprevisto no horário, graças à ausência inesperada de um professor, algo que os alunos hoje em dia não têm o prazer de desfrutar, ouvir o segundo toque e perceber que o professor está a faltar e que vão poder passar uma hora livre, no campo, nas bancadas ou no bar, simplesmente a conversar.
Bem, como eu ia recordando, numa tarde de feriado, estávamos nós no bar da C+S de PN, e o Rock* a olhar fixamente para mim, mais concretamente para os meus olhos, inicia uma curta conversa, que, agora, (muitos) anos mais tarde, vejo como muito reveladora e hilariante.
Já não me recordo qual terá sido a minha reação ao seu reparo, mas certamente terá sido de embaraço, de queda do pedestal do ego, perante tal colorida confusão, a que em seguida vos prego.
Rock: Lili, os teus olhos são um pouco azuis…
Lili: Não, os meus olhos não são azulados, são castanho-esverdeados. Mais castanhos ou mais verdes, dependendo do momento. Num sítio mais escuro são mais castanhos, se estiver mais ao sol ou iluminado são mais verdes. Se choro também aclaram … (bla bla bla whiskas saquetas)
Rock: Não, Lili, não é a cor dos olhos em si que estou a comentar, é aqui, assim, por baixo (apontando para a área logo abaixo dos olhos), estão um pouco azuis, aqui, assim, na zona das olheiras…
😀
Rock* – nome fictício, inspirado na versão anglicizada do seu sobrenome. Há muito que perdi o contacto com este colega, que até nem era do nosso ano, e, como tal, fica assim o mesmo ‘disfarçado’ para manter o anonimato.
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