2 meses de bebé blog: o balanço

Parece que foi ontem, mas já faz dois meses que este meu bebé, como o apelidei a 14 de fevereiro, viu a luz do dia.

Ultimamente, embora não aqui no blog, tenho-me dedicado a trabalhar números e estatísticas, algo que antes não era bem a minha praia, mas com alguma disciplina, foco e com uma intenção muito clara e prática, cada vez me sinto mais à vontade a navegar nestas águas, que até há pouco me afogavam e agora saciam.

Pois que agora lhe estou a tomar o gosto, aqui ficam os números e as estatísticas destes dois meses de bebé blog:

– Posts: 25

– Views: 1438

– Visitors: 507

Muito obrigada pela vossa visita e companhia! Até qualquer dia!

O melhor da minha casa são as pessoas com quem a partilho!
What I love most about my home is who I share it with!

Para quem, como eu, prefere as humanidades aos números e as ciências sociais às matemáticas, aqui fica um balanço mais pessoal e testamental.

Escrever é algo que adoro, que me entusiasma e acelera o coração. Muitas vezes é terapêutico e outras tantas libertador. Escrever sobre mim e a minha journey, contudo, era algo que não contemplava fazer, quer por não gostar de me expor, quer por pensar que não o conseguiria fazer. Escrever um blog era algo que me intimidava e nem tal coisa contemplava. Contudo, ler blogs era e é algo que gosto de fazer, em especial blogs de pessoas com as quais me identifico ou que escrevem sobre vivências e experiências nas quais muitas vezes me revejo. Isto não quer dizer que me identifique com tudo o que escrevem ou opinemos sempre de modo igual, mas até aí é enriquecedor, pois se me limitar a ouvir sempre a mim, pouco aprenderei de novo e isso nada tem de inovador.

E como é que o modo de lidar com o meu fear passou de flight a fight response? Bem, a sementinha (ou o bichinho, se assim o quisermos chamar) foi lançada por uma querida amiga-irmã, numa das nossas profound and special talks. Pois que essa sementinha encontrou em mim terreno fértil, que, em especial nos últimos anos, tem vindo a ser nutrido e regado. E várias outras amizades-irmãs deram continuidade a esta ideia, e cada uma à sua maneira, umas trazendo sol, outras água da chuva, todas elas contribuíram para que esta plantinha-bebé brotasse da terra e visse a luz do sol, no dia 14 de fevereiro, dia do Amor fraterno.

O eu-terreno também teve um papel fundamental, pois, ao mesmo tempo da sementeira, também eu comecei a cogitar-germinar. “O que é que escrever um blog pode ter de aterrador?” “Não ter assunto sobre o qual escrever?” Nãã, esta questão não se põe, que a minha-nossa vida dava um filme, e peripécias, aventuras e desventuras não nos faltam, logo assunto também não. E se, eventualmente, ficasse ou ficar sem assunto não escrevo. Ponto. “Ninguém querer ler?” Pois, era e é possível, mas não ia nem vou deixar de escrever por causa disso, até porque a maioria das vezes escrevo para mim e há sempre coisas que podem não ser lidas na íntegra mesmo, quando não se está por dentro de todo o contexto ou subtexto. “Não gostarem do que eu escrever?” Pois, era e é possível, e claro que o meu ego fica agradado com o agrado que granjeio, mas, uma vez mais, não é nem deve ser isso que me faz escrever-mover. “Criticarem ou pensarem mal?” E o que é que isso tem de mal? Nunca se pode, nem há grande vantagem nisso, agradar a toda a gente. Mas desde que viva bem com isso, a tal procuro ser indiferente. Se pretendesse somente agradar, saberia bem o que fazer, por exemplo, não escrever textos (muito) longos, como este, ou sobre assuntos que afloram wounds que a maioria de nós prefere suprimir ou subverter.

Contudo, por experiência própria, vou aprendendo que quando arriscamos sair da nossa zona de conforto e enfrentamos os nossos fears, deixando vir à tona as wounds que fomos suprimINdo e em nós aPRISIONando, nos vamos libertando da cinzentude e da dor interior e vamos avançando e evoluindo em direção à luz e ao amor.

Por isso, amigas e amigos, sigam sempre o vosso coração, saiam e avancem, criem o vosso próprio “blog” e vivam a vossa paixão, mesmo que isso, por vezes, provoque medo ou dores! E saibam que nesta caminhada, que terá avanços e recuos, terão sempre em mim uma aliada e muito outros tantos benfeitores! Pois sempre que nos encaramos com um desafio ou encruzilhada, “aparecem” vários anjinhos na nossa estrada, que nos dão a mão e nos guiam até à próxima parada!

Bem hajam e muito obrigada!

Bem Haja!

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