Se as paredes da nossa casa falassem, ou melhor se se queixassem, em alguns dias diriam algo assim: “Oh, São Felipe Neri*! Que casa de malucos!”
Estão a ver o programa Malucos do Riso (bem, neste momento não devem estar a ver, pois penso que já não está em exibição)? Pois bem, Malucos do Riso podia bem ser o cognome desta pandilha!
E sabem que mais? Adoro! Cá em casa adoramos dizer piadas, pregar partidas e fazer tropelias.
O pai encabeça a tripulação, como o Comediante da Armada. A mãe, a Vice-Comediante, vem logo atrás. O filho mais velho é o Aspirante a Comediante e o mais pequenino é o Cadete Comediante.
Para todas as patentes, não há melhor presente do que um dia bem passado, desde o raiar da alvorada, dedicado à palhaçada!
Já repararam que muitos ditados populares coexistem aos pares, uns contradizendo os outros?
“Rir é o melhor remédio” e “muito riso, pouco siso”.
Nós somos adeptos do primeiro. E até vos digo mais, tenho para mim que quem cunhou a segunda expressão seria alguém que vivia uma vida muito séria, tristinha e aborrecida e que, como não era assim lá muito feliz, também não gostava que os outros fossem e preferia que todos partilhassem da sua cinzentude. (É bastante provável que esta última palavra não exista no vosso dicionário, mas existe no meu. E se for o caso, quando a usarem, não se esqueçam dos direitos da autora.)
Para toda a família, com exceção do pequenino, que não vê televisão, as séries da Netflix que atualmente mais acompanhamos são de índole humorística.
No que diz respeito à leitura, estes três livros andam constantemente nas mãos do Aspirante LP.

O rosa foi um presente que trouxe de Portugal, o do meio é obviamente humor inglês e o de BD tem mais de uma década de existência e é muito especial.
“Vi o Elvis na Ecografia” foi-nos oferecido quando o Aspirante LP estava na barriguinha da Vice-Comediante, pelos nossos queridos amigos Patrícia e Tó.
Na nossa última viagem a Portugal, o rapazola “descobriu-o”, adorou e quis trazê-lo na mala.
Sendo nascido e criado neste ambiente de saudável loucura, não admira que o nosso rapazola adore criar bandas desenhadas e inventar piadas.
O primeiro hobby abriu-lhe a porta de entrada para o Jornal da Escola, e o nosso pequeno artista é agora também jornalista, mais propriamente cartoonista.
Como autor de anedotas e graçolas, também tem aberto outras portas, desta vez cá em casa, a da cozinha na hora de fazer o jantar, ou a do escritório, quando estou a trabalhar. Nessas alturas, abre as portas de rompante e diz todo contente: “Mummy, mummy, olha o que inventei agora”:
How does the ocean say hello?
It waves!
How did the egg get out of his house?
Through the eggxit!
Knock Knock
Who’s there?
Boo
Boo hoo?
Hey, no need to cry! It’s just me!
I am so good at sleeping, I can even do it with my eyes closed!
E, pronto, é isto! São assim grande parte dos nossos dias. E ainda bem! Espero que os vossos também! 🙂
Fiquem bem!
* Santo padroeiro da alegria, dos comediantes, dos educadores e das crianças marotas
4 comments
Em especial para o LP: bem nos lembramos das aventuras vividas quando esse livro foi oferecido. Tardes no campo de ténis, a ver filmes, a falar do que aí vinha (tu!).
Esperamos ouvir umas piadas ao vivo um dia destes ****
Patrícia e Tó
Oh…! nós também temos esse livro do elvis que vocês nos ofereceram quando o gaby estava na minha barriguinha adoramos esse livro… há pouco tempo voltei a lê-lo e ri-me como se fosse a primeira vez beijokas
Beijoquinhas!
Sim, este livro continua a fazer-nos rir também! As piadas são intemporais e retratam bem os desafios da maternidade. Há uma frase em particular que nunca me esqueci (e já lá vão mais de 10 anos desde a primeira vez que o li): “Desde que sou mãe, a única comida que como quente são os gelados”! 🙂 Beijoquinhas